quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bate Papo com o Livro dos Espíritos - CAP. I - Atributos da Divindade


Bate Papo com o L.E. é um quadro semanal que vem trazer algumas das perguntas contidas no Livro dos Espíritos. Com isso, temos a oportunidade de ler e reler um dos livros básicos da Doutrina Espírita.

Dar-se-á continuidade com o LIVRO PRIMEIRO - AS CAUSAS PRIMÁRIAS - Capítulo I - Atributos da Divindade.


10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
— Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.

11. Um dia será dado ao homem compreender o mistério da Divindade?
— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.
Comentário de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz então, a seu respeito, uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão embora sempre incompleta.

12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma ideia de algumas de suas perfeições?
— Sim, de algumas. O homem se compreende melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossassensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.


Comentário de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.

Minutos de Sabedoria

"Cada um de nós é responsável por seus atos.

Por que vai desanimar, pelo que os outros fizeram a você? Que tem você a ver com isso? 

Siga à frente, ainda que o mundo inteiro esteja contra você. Você há de vencer, mesmo que fique sozinho.

Continue sem desânimo, porque você é o único responsável por seus atos."

Livro "Minutos de Sabedoria"